quarta-feira, 17 de março de 2010

Célula

Célula – unidade fundamental da vida. É um sistema global que inclui toda a vida na terra, os respectivos ambientes e todas as relações estabelecidas entre si.

Teoria Celular:

- Todos os seres vivos, animais e vegetais, são formados por células.

- A célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade de todos os seres vivos.

- Todas as células provêm de células preexistentes.

Em todas as células é possível diferenciar:

- Membrana plasmática

- Citoplasma

- Material genético

Existem dois tipos fundamentais de células, de acordo com o grau de organização estrutural – as células procarióticas e eucarióticas.

Células procarióticas – Não possuem núcleo definido.

Células eucarióticas – Possuem núcleo definido.

Células vegetais: apresentam parede celular, possuem vacúolos que podem atingir grandes dimensões, possuem plastos (ex: cloroplastos).

Células animais: não possuem parede celular, os vacúolos, se existirem, são de pequenas dimensões, não possuem plastos.



Causas que contribuem para a extinção de espécies:

- Destruição ou alteração do habitat

- Introdução de novas espécies em áreas geográficas onde não existiam

- Ruptura das cadeias alimentares

- Sobre-exploração de espécies, por colheita, caça ou pesca

- Alterações climáticas

- Interrupção de relações de mutualismo

- Desflorestação

- Poluição

Como preservar a biodiversidade:

- Criar zonas protegidas

- Educar e informar a população humana, especialmente jovens sobre a necessidade de proteger os habitats e espécies

- Definir as utilizações dos habitats que possam dar maior beneficio ao Homem sem os destruir

- Recuperação das áreas degradadas

Biologia


A biosfera constitui um sistema global que inclui toda a vida na Terra, o ambiente onde essa vida se desenrola e as relações que estabelecem entre si.


A unidade fundamental da vida é a célula.


Pode-se esquematizar a hierarquia na biosfera do seguinte modo:


Átomo – Molécula – Célula – Tecido – Órgão – Sistema de órgãos – Organismo – População – Comunidade – Ecossistema – Biosfera


Os níveis de organização são:


Espécie – Seres vivos idênticos capazes de gerar descendentes férteis.


Populações – seres vivos pertencentes a mesma espécie e que habitam numa determinada área.


Comunidades – indivíduos de espécies diferente que habitam na mesma área e estabelecem relações entre si.


Ecossistema – conjunto da comunidade, do ambiente e das relações que se estabelecem entre si.


Os seres vivos estabelecem relações alimentares. As cadeias alimentares inter-relacionam-se, originando as teias alimentares.


Nas teias e cadeias alimentares existem:


Produtores – são autotróficos, seres vivos capazes de elaborar matéria orgânica a partir de matéria inorgânica ou mineral, utilizando para isso, uma fonte de energia externa (ex: plantas, algas, etc.)


Consumidores – são heterotróficos, seres vivos incapazes de produzir compostos orgânicos a partir de composto inorgânicos e, por isso, alimentam-se directa ou indirectamente da matéria elaborada pelos produtores (ex: zooplâncton, herbívoros e carnívoros)


Decompositores – São seres vivos que decompõem a matéria orgânica em inorgânica para obter energia (ex: bactérias, fungos)


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Sismos e Tectónica de Placas

Cerca de 95% da energia libertada pelos sismos verifica-se ao longo de um número relativamente limitado de zonas do Globo, que são zonas tectonicamente instáveis.
-> Cintura Circumpacífica
-> Cintura Mediterrânico-asiática
-> Zona das cristas das dorsais médio-oceânicas

O enquadramento tectónico permite classificar os sismos em:
- Sismos Interplaca (correspondem à maioria dos sismos que ocorrem e são devido a falhas originadas nas zonas de fronteira entre placas litósfericas)
- Sismos Intraplaca (ocorrem no interior de placas tectónicas, devido a falhas activas).

Intensidade sísmica e magnitude

A Intensidade é um parâmetro que tem em conta os efeitos produzidos pelo sismo em pessoas, objectos e estruturas. Uma das escalas mais utilizadas para avaliar a intensidade sísmica é a Escala Internacional ou “Escala de Mercalli Modificada” (MMI) (1956), esta escala consta de doze graus (I a XII) baseados em percepções e acontecimentos qualitativos.

A determinação da intensidade de um sismo, nos vários locais à superfície da Terra onde ele foi sentido e a localização do seu epicentro permite traçar uma Carta de Isossistas (linhas que unem pontos de igual intensidade sísmica), permitindo uma melhor visualização da área afectada pelo sismo.

Tipos de ondas sísmicas



Ondas de profundidade ou volume, têm origem no foco e propagam-se no interior da Terra em qualquer direcção.

Ondas P ou ondas primárias – ondas de compressão, longitudinais ou volumétricas; a vibração das partículas é paralela à direcção de propagação; a propagação produz-se por uma série de impulsos alternados de distensão e compressão através das rochas, havendo variações do volume do material; propagam-se em meios sólidos, líquidos e gasosos.

- Ondas S ou ondas secundárias – ondas transversais; as partículas vibram num plano perpendicular à direcção de propagação; provocam mudança da forma do material mas não do volume; propagam-se apenas nos meios sólidos.

As ondas de volume podem eventualmente atingir a superfície gerando ondas superficiais.
Ondas superficiais ou longas


- Ondas L ou ondas de Love – ondas superficiais; propagam-se ao longo da superfície e resultam de interferências de ondas do tipo P e S; são responsáveis pela maioria das destruições; as partículas vibram horizontalmente em ângulo com a direcção de propagação.

- Ondas R ou ondas de Rayleigh – induzem um movimento elíptico das partículas, num plano perpendicular à direcção de propagação, provocando no solo ondulações semelhantes às ondas marinhas.

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As ondas sísmicas comportam-se de modo diferenciado, consoante as condições de regidez e densidade dos materiais que atravessam. As ondas S são incapazes de se propagar em meios fluidos, as ondas P, apesar de atravessarem em meios líquidos, sofrem desaceleração ao fazê-lo.


Então os 103° e os 143° ocorre sombra sísmica para as ondas S e P directas, enquanto que as S directas deixam de se registar em amplitudes superiores a 103°.


As zonas de sombra resultam da impossibilidade de propagação das ondas S no núcleo externo (líquido) e da refracção das ondas L no mesmo.

SISMOLOGIA

O que é um sismo?
Os sismos são movimentos vibratórios que ocorrem na superfície terrestre originados por uma libertação brusca de energia. Este fenómeno natural não é previsível, tem curta duração e repete-se habitualmente nas mesmas áreas.
Causas e efeitos dos sismos
A maioria dos sismos, pelo menos os de maior importância inclui-se nos sismos tectónicos, geralmente pela rotura das rochas quando estas estão sob a acção de fortes tensões tectónicas devido ao movimento das placas litosféricas.
Também temos os sismos vulcânicos que são provocados por fortes pressões que um vulcão experimenta antes de uma erupção, ou durante o movimento ascensional do magma até à superfície e mais raramente ocorrem sismos de Colapso devido a abatimentos em grutas e cavernas ou ao desprendimento de massas rochosas (ou massas de gelo) nas encostas das montanhas.
Quando as rochas atingem o limite máximo de acumulação de energia, pelo que num dado ponto a resistência das rochas à tenção é excedida, ocorre uma falha acompanhada por um movimento relativo entre dois blocos.
O deslocamento dos blocos rochosos ao longo do plano de falha permite que a rocha deformada recupere parte da sua forma original. Este processo denomina-se por ressalto elástico, dado que a rocha tem um comportamento elástico e regressa ao seu estado inicial após cessar o estado de tensão.

Os sismos podem ser classificados, de acordo com a profundidade do foco, em superficiais (inferior a 70Km); intermédios (entre 70 e 300 km) ou profundos (superiores a 300 km). Os efeitos à superfície são menores, quanto mais profundo for o sismo.
A zona localizada no interior da Terra onde ocorre a libertação da energia acumulada devido à ruptura ou deslocação das rochas designa-se por Foco Sísmico ou Hipocentro. O local à superfície da terra, situado na vertical do foco designa-se de Epicentro, sendo a zona onde o sismo é sentido em primeiro lugar e, em regra, com maior intensidade. A distância entre o foco e o epicentro designa-se distância focal.
As superfícies esféricas definidas pelo conjunto de pontos na mesma fase de movimento ondulatório designam-se de Frente de Onda. Qualquer trajectória perpendicular à frente de onda designa-se de Raio Sísmico.