sábado, 28 de novembro de 2009

Face da Terra - Continentes e fundos oceânicos

O aspecto sólido e imóvel da superfície terrestre esconde de facto um movimento perpétuo que molda o seu aspecto actual. A teoria da tectónica de placas diz-nos que a superfície terrestre se encontra em constante movimento, um movimento imperceptível, de centímetros ou até mesmo milímetros por ano. Há cerca de 200 milhões de anos, os continentes encontravam-se juntos, criando um super continente chamado Pangeia. Devido ao movimento das placas terrestres, a Pangeia fracturou-se e os continentes moveram-se para as suas actuais posições. Este movimento provocou colisões entre as placas, estas colisões moldaram, de forma única, a superfície terrestre, dando origem a cadeias montanhosas, vulcões ou até mesmo ilhas.
Os continentes estendem-se até ao domínio oceânico, quer através das plataformas continentais, quer através do talude continental.
Mas não foram só os continentes que sofreram alterações devido ao movimento das placas. Também os oceanos sofreram alterações, não só com as colisões, mas também com o afastamento das placas. Foram assim criadas as dorsais oceânicas, o maior relevo a face da Terra e onde se cria nova crosta oceânica e as fossas oceânicas onde se destrói essa crosta.
A actual morfologia terrestre deve-se única e inteiramente a tectónica de placas.

Sistema Terra - Lua

· A Lua está mais perto da Terra no espaço, contudo estas foram formadas separadamente, em períodos no tempo diferentes.
· Existem várias teorias sobre a Lua, mas a mais aceite hoje em dia é nomeadamente por um planeta desaparecido, chamado planeta Theia. Que terá chocado com a Terra ao inicio da formação desta (Terra), a colisão foi tão forte que este planeta desagregou totalmente o planta Theia.
· A Lua formou-se há 4.6 biliões de anos.
· A Terra não é imóvel, tem um movimento de translação e de rotação.
· Entre a Terra e Lua existe uma pequena circunferência entre o centro de gravidade, sendo que a Terra encontra-se sempre ao lado do centro da gravidade da Lua mas mais afastada.
· A Terra ainda está em evolução.
· A Lua tem características de um mundo fóssil.
· Terra e Lua giram entre si, mas os seus corpos estão localizados em lados opostos em relação ao centro.

A Terra e os outros planetas telúricos


Os planetas telúricos (Mercúrio, Vénus, Terra e Marte) têm diversas características comuns apresentando, contudo, diferenças importantes.
Nos últimos 35 anos duas revoluções concomitantes ocorreram nas Ciências da Terra, alterando as concepções sobre o modo como se comportam os planetas. Uma foi a tectónica de placas, a outra resultou da visão unificadora proveniente da exploração espacial. Relativamente aos planetas telúricos, apesar das características comuns, foi possível identificar, entre outras, diferenças no que se refere à sua actividade.

A Terra - acreção e diferenciação

· A Terra foi formada a partir da acreção de materiais provenientes da nébula solar há milhões de anos e continuou a crescer durante mais alguns milhões de anos.
· Só os planetas mais próximos do sol, é que tiveram uma acumulação de materiais mais densos para o seu interior, chamados de planetas telúricos. Os planetas mais distantes do Sol, são formados essencialmente por gases, chamados de planetas gigantes.
· Os planetas telúricos são formados por várias camadas dispostas da periferia para o interior, de acordo com densidades crescentes, daí se dar o nome de “diferenciação por camadas”
· A Terra é o único planeta que reúne as condições ideias para a vida, encontra-se a uma distância perfeita do sol possibilitando a existência de água líquida no nosso planeta.
· Os asteróides têm uma enorme importância para o estudo da Terra devido à sua estrutura interna por camadas ser idêntico ás do nosso planeta. Os meteoritos por sua vez também representam uma enorme importância para o estudo da Terra, porque os geólogos pensam que estes tenham trazido algumas substâncias que, possivelmente a formação das primeiras células.
· A descoberta de novos corpos do tipo planetário levaram os astrónomos a dar uma nova definição de planeta, isto porque; durante anos, se meteu a dúvida de Plutão enquanto planeta, devido ao seu reduzido tamanho comparado com outros planetas do nosso sistema solar.
· No final de 2006 perante várias propostas, Plutão deixou de pertencer à categoria de planeta para ser integrado numa categoria chamada: “planeta - anão”.



Mobilismo geológico

O dinamismo da Terra pode traduzir-se, igualmente, por mudanças nas configurações dos oceanos e dos continentes. Essas mudanças relacionam-se com a tectónica de placas, segundo a qual estas se movimentam umas em relação às outras.
Os limites que separam as placas umas das outras podem ser:
· Destrutivos ou Convergentes – ao nível das fossas;
· Construtivos ou Divergentes – nas dorsais oceânicas;
· Conservativos – ao longo de falhas transformantes.
As formações geológicas mostram que, num dado momento, existiu um super continente no hemisfério sul. As estruturas geológicas têm continuidade nas duas margens do oceano Atlântico e uma cordilheira única prolonga-se através da América do Sul, da Antárctida e da Austrália.
Foi, talvez, devido ao movimento das placas que ocorreram profundas mudanças climáticas e as consequentes alterações da fauna e da flora.

Princípios básicos de raciocínio geológico

Existem duas linhas de interpretação da evolução passada da Terra e uma que as une.
Catastrofismo: as mudanças ocorridas seriam pontuais, dirigidas e sem ciclidade.
Uniformitarismo:Os acontecimentos do passado são resultado de forças da Natureza idênticas às que se observam hoje em dia (Actualismo Geológico);
Os acontecimentos geológicos são o resultado de processos lentos e graduais da Natureza (Gradualismo).
Assim James Hutton concluiu que “O presente é a chave do passado”.
As leis da natureza são constantes. Assim o estudo dos processos geológicos actuais permite interpretar a evolução geológica, “encaixando” os registos geológicos impressos nas rochas e em suas estruturas como em um quebra-cabeças.
Neocatastrofismo: Esta teoria reconhece o uniformitarismo como o guia principal para entender os processos geológicos, mas não exclui catástrofes ocasionais que tenham contribuído para eventuais alterações localizadas na superfície terrestre.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ciclo da Rochas



...na natureza nada se perde nada se ganha e tudo se transforma.

As rochas, uma vez expostas à atmosfera e à biosfera passam a sofrer a acção do agentes erosivos, através de várias reacções químicas e físicas, como as variações diárias e sazonais de temperatura, entre outras. Os agentes erosivos fazem com que as rochas percam sua coesão, sendo erodidas, transportadas e depositadas em depressões onde, após a diagénese, passam a constituir as rochas sedimentares.
A cadeia de processos de formação de rochas sedimentares pode actuar sobre qualquer rocha (magmática, metamórfica, sedimentar) exposta à superfície da Terra.
Devido à deriva dos continentes, e outros movimentos de modelação do relevo (dobras e falhas) as rochas podem ser levadas a ambientes muito diferentes daqueles onde elas se formaram. Qualquer tipo de rocha (magmática ou ígnea, sedimentar, metamórfica) que sofra a acção de, por exemplo, altas pressões e temperaturas, sofre as transformações mineralógicas e texturais, tornando-se uma rocha metamórfica.
Se as condições de metamorfismo forem muito intensas, as rochas podem-se fundir, gerando magmas que, ao se recristalizar, darão origem a novas rochas magmáticas.
O ciclo das rochas existe desde os primórdios da história geológica da Terra e, através dele, a crosta de nosso planeta está em constante transformação e evolução.

Tipos de Rochas

Quanto à sua origem, podemos considerar três tipos básicos de rochas:

Rochas Sedimentares - formadas por deposição de materiais em ambientes continentais ou marinhos;

Rochas Metamórficas - formadas pela transformação de rochas pré-existentes no estado sólido devido ao aumento da pressão e da temperatura.


Rochas Magmáticas - formadas por solidificação de rochas fundidas (magma);

Subsistemas terrestres:


  • Hidrosfera - presença de água líquida na Terra.
  • Atmosfera - camada gasosa que envolve os outros subsistemas.

  • Geosfera - parte sólida, quer superficial quer profunda, da Terra.

  • Biosfera - conjunto dos seres vivos que povoam a Terra.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Sistemas Terra

As inter-relações dos sistemas com o meio circundante são diversas, permitindo considerar três tipos de sistemas:
  • Sistema isolado - Não existe troca de matéria nem de energia
  • Sistema fechado - Existe troca de energia, mas não de matéria
  • Sistema aberto - Existe troca de energia e de matéria

Porque se extinguiram os dinossauros?


Os dinossauros extinguiram-se há cerca de 65 milhões de anos. Têm sido apresentadas várias teorias para responder a esta questão, contudo actualmente uma das teorias mais aceites pretende explicar não só a extinção dos dinossauros, como a de todos os outros organismos. Trata-se de uma hipótese fundamentada em causas extraterrestres, nomeadamente a queda de um corpo celeste de grandes dimensões, podendo tratar-se de um meteorito, asteróide ou cometa, na superfície terrestre. Como consequência deste impacto formou-se uma nuvem de poeiras, que escureceu e arrefeceu a Terra, levando à destruição de muitos seres fotossintéticos e pondo em causa inúmeras cadeias alimentares.
Uma outra teoria também aceite na actualidade é baseada na ocorrência de vulcanismo intenso que também terá provocado alterações climáticas que vieram afectar seriamente muitos organismos de então.